A necessidade de se planejar cidades em microescala tem se mostrado cada vez mais evidente. A partir do novo paradigma da mobilidade urbana, priorizando modo ativos (como caminhada e ciclismo) e coletivos perante os modos individuais motorizados, tornou-se possível desenvolver políticas e ações orientadas às pessoas (e não mais aos veículos). Contudo, a falta de dados relacionados e diálogos entre os mais diferentes setores de planejamento, dificulta-se a sensibilização e as tomadas de decisão para efetivação desse novo paradigma nas cidades brasileiras como um todo.

Desta forma, o Planett atua no desenvolvimento e suporte a projetos interdisciplinares, tendo em vista o levantamento de dados e sua transformação em informação acessível, a articulação e o engajamento de atores para fomentar processos participativos de governança e o estímulo ao ciclo de monitoramento ativo por meio da abordagem de baixo para cima (bottom-up).

PLANEJAMENTO NA ESCALA HUMANA

LAZER E TURISMO

Não devemos mais pensar no planejamento de cidades apenas para servir elementos como habitação e transportes. O lazer está diretamente conectado aos princípios de uma melhor qualidade de vida. Na pluralidade urbana de áreas naturais, de espaços públicos, de polos gastronômicos e de serviços de cultura e entretenimento, entendemos que o turismo não deve servir para a fuga do cotidiano de uma pessoa, mas sim para agregar experiências sustentáveis junto à natureza e realizar intercâmbios culturais.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Em parceria com o Laboratório de Vida Ativa (LaVA/UERJ), estruturamos pesquisas e iniciativas na relação da mobilidade sustentável com os efeitos na saúde e em como abordagens pedagógicas e recreacionais podem interferir diretamente na qualidade de vida e comportamento dos moradores de uma cidade.

GESTÃO DA MOBILIDADE

A acessibilidade entendida como a facilidade de acesso aos destinos e oportunidades pode (e deve) ser tratada sob diversas óticas dentro do planejamento da mobilidade. Compreender as etapas das viagens cotidianas leva à preocupação desde com o ambiente de caminhada até o incentivo à escolha modal eficiente e sustentável.

Conheça algumas pautas:

Por muitos anos invisibilizada nas discussões sobre mobilidade, a escala microscópica – distâncias percorríveis a pé – passa a ganhar destaque na última década. Alinhado aos ODS, este subprograma tem suas atividades direcionadas à mobilidade ativa e inclusiva, com ênfase na intermodalidade e acesso à destinos turísticos.

Ao se considerar a importância das empresas na dinâmica da economia dos centros urbanos como elemento de atração na configuração dos deslocamentos, e seu papel como indutor da forma metropolitana, percebe-se a existência de um espaço a ser preenchido com estudos sobre iniciativas voltadas para o gerenciamento da demanda por transportes a serem adotadas pelas empresas brasileiras.

Tendência mundial, a economia compartilhada tem gerado mudanças conceituais em diversos segmentos. Para o transporte e o turismo são ferramentas que facilitam o atendimento de uma demanda cada vez mais diversificada de usuários e suas distintas necessidades de viagens. Sendo assim, é cada vez mais necessário a compreensão de como esse fenômeno recente implica na dinâmica já complexa do ecossistema das cidades e como integrá-los cuidadosamente ao sistema de mobilidade.

Artigos científicos relacionados:

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Monografias e dissertações relacionadas:

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